Em alta, consórcio de veículos é uma boa opção para adquirir o carro próprio 

Segundo a ABAC, foram vendidas 789,58 mil cotas de consórcio de veículos automotores no primeiro trimestre de 2023

O consórcio de veículos automotores continua em crescimento e talvez seja a melhor opção para quem quer adquirir o carro próprio, já que este é um meio seguro e flexível de obter bens de alto valor aquisitivo sem prejudicar a vida financeira do consumidor. 

A pandemia do COVID-19 foi um retrato disso. O consumidor demonstrou confiança na modalidade em meio à crise, tendo o setor de consórcios obtido um crescimento de 21,5% em relação a 2019. De acordo com a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), no final de 2020, foram contabilizados 7,83 milhões de consorciados ativos, sendo 3,84 milhões voltados para o consórcio de veículos.

“O consórcio tem sido uma alternativa para o brasileiro que precisa se planejar para adquirir seus bens. As altas taxas de juros cobradas pelos financiamentos comuns têm afastado os consumidores dessa modalidade de crédito, ao passo que os consórcios, na maioria das vezes, trazem mensalidades que cabem no bolso do cidadão comum”, avalia Fernando Lamounier, diretor da Multimarcas Consórcios. 

Segundo o relatório da ABAC de 2022, o consórcio de veículos automotores – modalidade em que é possível adquirir carros, motocicletas, quadriciclos, maquinário agrícola, barcos, implementos rodoviários e aviões – encerrou o ano com um aumento de 12% de créditos comercializados. É importante ressaltar que foram arrecadados R$143,96 bilhões em negócios, tendo esse valor representado 57,1% do total comercializado por todo o Sistema de Consórcios em 2022, demonstrando a força do segmento ao alcançar novos recordes.

O relatório também revelou que foram registradas 3,93 milhões de adesões, um aumento de 13,6% em relação ao ano de 2021, consolidando o crescimento do setor pelo sexto ano consecutivo. Assumindo a liderança, o consórcio de veículos obteve mais uma vez destaque ao vender 1,5 milhão das cotas voltadas para veículos leves, enquanto 1,22 milhão foram para o consórcio de motocicletas. Abaixo deles vieram, na ordem, o consórcio de imóveis (645,01 mil); veículos pesados (302,73 mil); eletroeletrônicos (199,92 mil) e serviços (63,85 mil).

No fim do ano, o número de adesões subiu para 7,49 milhões. Desse total, 56,5% eram voltados para o consórcio de veículos leves, 34,8% nos de motocicletas e 8,7% para veículos pesados. 

“Os valores de financiamento e empréstimo se tornam impeditivos para quem realmente coloca o custo da dívida na ponta do lápis. O consórcio, por não contar com juros, mas sim com uma taxa de administração, passa imune a esse fenômeno e se torna cada vez mais atrativo”, destaca o executivo.

Diante disso, um novo recorde foi alcançado em 2023. Segundo dados da ABAC, a modalidade teve um crescimento de 14,5%, totalizando R$39,35 bilhões de créditos comercializados, entre consórcios de veículos leves (393,75 mil cotas), motocicletas (324,93 mil cotas) e pesados (70,90 mil cotas). Totalizando 789,58 mil cotas de consórcio de veículos automotores vendidas.

“O aumento da demanda pelo consórcio é resultado da necessidade de planejamento financeiro que está se impondo à população devido à situação financeira atual”, conclui Lamounier. 

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