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Fãs do rock e da banda Charlie Brown Jr garantem sucesso da exposição “Chorão Eterno – 10 anos”

Em cartaz até o dia 28 de julho, mostra que reúne itens que marcaram a trajetória de Chorão, passará por outras cidades brasileiras

Alexandre Magno Abrão, mais conhecido como Chorão, vocalista da banda Charlie Brown Jr, morreu em 06 de março de 2013. Uma década após a sua morte, a Galeria do Rock recebe a exposição “Chorão Eterno – 10 anos”, com um acervo de prêmios, fotos inéditas e itens pertencentes ao ídolo. Em entrevista, o diretor de marketing da banda, Cleber Machado, fala sobre o legado deixado por Chorão e a expectativa entorno da exposição.

A mostra idealizada pelo filho de Chorão, Alexandre Ferreira Lima Abrão (Xande) em parceria com a Nonstop Produções, teve abertura oficial no último dia 13 de julho, Dia do Rock, com apresentação surpresa do artista DZ6, com o tributo “Dias de luta, dias de glória”.

A exposição partiu da ideia em conjunto do diretor de marketing com Xande, de mostrar a parte do artista que era pouco conhecida pelo público: “O Chorão antes de ser músico, era skatista. A gente é muito imerso naquela parte do rockstar, o cara da música, mas como eu também era skatista, entendia que muito do que ele levava pra música vinha desse meio”, diz Cleber. “A gente vem tentando mostrar o Chorão fora dos palcos: o linguajar, a forma como ele vivia na rua”. Segundo dados do Spotify, o Charlie Brown Jr está no topo entre os artistas nacionais mais escutados do gênero.

A ideia partiu de uma mostra teste modelo walkthrough que foi feita em Santos, com o auxílio do dono e amigo pessoal de Chorão, Pedro Barros, no Layback Park. Dado o sucesso de público, a exposição veio pra a capital de São Paulo com uma proposta e conteúdo mais intimista, com cartazes e fotos nunca divulgadas, além de prêmios e exibição da icônica camisa utilizada pelo vocalista no Rock in Rio Lisboa. A intenção, segundo Cleber, é espalhar o legado do ícone ao redor do Brasil: “A gente vai fazer o mesmo modelo daqui. Ainda não estudamos muito bem os estados, mas a gente com certeza vai pro Rio de Janeiro, Florianópolis, Minas… Rodar o Brasil todo!”.

Assim, a expectativa da recepção do público é boa, uma vez que a exposição em São Paulo atraiu um público diverso. Machado fala: “A expectativa é boa, porque o pessoal gosta. Aqui veio gente de Corumbá, Distrito Federal, Porto Alegre, Espírito Santo… E nem é uma exposição grande, é um pocket”.

Desde o início, a relação entre o diretor e Xande, foi bem transparente e respeitosa e teve como pauta o amor pelo Charlie Brown Jr e o que Chorão representava para a música brasileira: “Achei muito legal a carta branca que ele me deu. A gente deixou combinado que o meu patrão era o Chorão. Tive uma liberdade de resgatar tudo que eu peguei das empresas que já trabalhei, minha vivência tendo vindo do skate… Eu agradeci a ele por mexer em coisas tão especiais. Ele me levou pro apartamento do chorão, eu vi as referências dele, tive acesso aos CDs do cara, as letras. É muita responsabilidade. Eu me sinto grato.”

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