Apartamentos à venda em Goiânia: 2024 em alta e projeções positivas para 2025–2026
Movimentação recorde, preços em aceleração e migração interestadual mantêm a capital entre os mercados mais aquecidos do país. Goiânia, 9 de outubro de 2025 — O mercado imobiliário de Goiânia encerrou 2024 com números históricos e perspectiva de continuidade do ciclo de alta em 2025 e 2026. Impulsionada por expansão econômica, obras de requalificação urbana e …
Movimentação recorde, preços em aceleração e migração interestadual mantêm a capital entre os mercados mais aquecidos do país.
Goiânia, 9 de outubro de 2025 — O mercado imobiliário de Goiânia encerrou 2024 com números históricos e perspectiva de continuidade do ciclo de alta em 2025 e 2026. Impulsionada por expansão econômica, obras de requalificação urbana e forte migração de outros estados, a capital goiana consolidou-se entre os principais polos do país para quem compra para morar ou investir.
2024: vendas recordes e preços em alta
Segundo a Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO), as vendas de apartamentos residenciais cresceram 35% em relação a 2023, somando R$ 7,7 bilhões — o maior valor já registrado e acima do boom de 2010–2013. Considerando todas as tipologias (casas e comerciais), o volume chegou a R$ 8,25 bilhões. No ranking nacional, Goiânia ficou na 3ª posição em volume de vendas, atrás de São Paulo e Rio de Janeiro.
No recorte de preços, o m² médio residencial atingiu R$ 7.643 (jul/2024). Bairros de alto padrão seguem na liderança de valores: Marista (na ordem de R$ 10,4 mil/m²) e Setor Bueno (cerca de R$ 9,1 mil/m²). O perfil mais procurado continua sendo o 2 quartos, com destaque para unidades compactas próximas a eixos de serviços e shoppings.
Oferta e lançamentos. Plataformas de classificados listam mais de 26 mil anúncios ativos, com ênfase em condomínios com lazer completo. Entre as incorporadoras com maior presença em lançamentos recentes estão EBM, City e Opus.
O papel da migração interestadual
A migração tem sido um vetor estrutural para a demanda. Entre 2017 e 2022, Goiás registrou saldo migratório de +186.827 pessoas, o 2º maior do Brasil. Na capital, os fluxos chegam principalmente de Maranhão e Pará, além de Minas Gerais, Bahia e São Paulo. Esse movimento ajuda a explicar a pressão sobre o segmento de compactos e o avanço de 18,1% nos aluguéis em 12 meses, além da rápida absorção de unidades próximas a polos de emprego e serviços.
Projeções para 2025–2026
Especialistas do setor, como a corretora Divina Borges, apontam aumento na busca por apartamentos à venda em Goiânia no curto e médio prazos. Para 2025, o mercado trabalha com valorização anual entre 12% e 20% e crescimento relevante de vendas no primeiro semestre. O foco de lançamentos permanece nas unidades até 50 m², além de projetos de alto padrão e empreendimentos com agenda sustentável (biofilia, eficiência energética, áreas de wellness).
Para 2026, a expectativa é de manutenção do ritmo, com atenção à calibragem de crédito habitacional e à evolução do programa Minha Casa Minha Vida e das linhas SBPE. Na Grande Goiânia, a perspectiva é de R$ 9 bilhões movimentados no mercado, com boa tração em bairros como Alto da Glória e Vila Rosa. O dinamismo do agronegócio e da logística tende a irradiar demanda para moradias próximas a eixos de galpões e centros de distribuição.
Onde estão as oportunidades
- Bairros centrais e consolidados (Marista, Bueno, Oeste): liquidez alta e público de renda mais elevada.
- Eixos em transformação urbana (Setor Central e entorno): potencial de valorização com obras de requalificação.
- Compactos bem localizados: procura firme de primeira moradia e investidores de renda de aluguel.
- Condomínios clube: diferencial competitivo em bairros com pouca oferta de lazer público.
- Aluguel anual: Goiânia figura entre as melhores cidades do país para investimento em locação, com rentabilidade atrativa.
Desafios no radar
- Custo do financiamento: juros ainda exigem planejamento de entrada e renda.
- Pressão de custos de obra: materiais e mão de obra podem influenciar preço final.
- Oferta concentrada: disputa por terrenos em zonas nobres tende a encarecer novos projetos.
Metodologia e referências
A matéria foi produzida a partir de dados setoriais e estatísticas oficiais mencionadas pelo solicitante: Ademi-GO (vendas e lançamentos), indicadores de preço por m² (julho/2024), Censo 2022/IBGE (saldo migratório) e rankings de rentabilidade imobiliária. As projeções setoriais citadas refletem consenso de mercado informado no texto de base.
Nota ao editor: os números pontuais (valores por m², totais de vendas, variações percentuais e volumes de anúncios) foram mantidos conforme o material de origem enviado pelo leitor. Caso deseje, podemos atualizar as cifras com verificação independente antes da publicação.
