Câncer do endométrio: um alerta à saúde feminina

Definição da doença, métodos de prevenção e tratamento, ajudam as mulheres a enfrentar o problema.

A saúde feminina requer muitos cuidados. A prevenção do câncer do endométrio, doença que afeta, principalmente, mulheres acima dos 60 anos de idade, precisa ser prioridade. Um dos tumores ginecológicos mais frequentes, está relacionado ao estrogênio e tem como fatores de risco, o excesso de massa corporal, a terapia de reposição hormonal, a síndrome dos ovários policísticos, nuliparidade (quem nunca deu a luz), menarca precoce ou ainda, menopausa tardia, uso de tamoxifeno (bloqueador hormonal) para câncer de mama, hipertensão arterial, diabetes, histórico familiar e hiperplasia endometrial.

A fim de evitar o aparecimento da doença, o Dr. Guilherme Ravanini explica que o combate é baseado no controle do peso, discussão sobre o risco de reposição hormonal na menopausa e o diagnóstico precoce (que tem 90% de chances de cura), com visitas regulares ao ginecologista. “Outras causas, como a idade, intolerância à glicose, hipertensão, síndrome dos ovários policísticos e histórico familiar, são consideradas não modificáveis, não sendo possível a precaução”.

 

O médico ainda fala que não existe nenhum alimento que ajude no  desenvolvimento deste câncer, mas que a obesidade é fator de risco e está associada a maus hábitos alimentares. Alguns estudos sugerem que as dietas ricas em peixes e óleos tipo azeite (mediterrânea) diminuem a incidência, entretanto, faltam evidências para essa afirmação. “Hábitos saudáveis, como exercícios físicos e alimentação balanceada, sempre são soluções preventivas”.

Quanto aos sintomas, é importante estar atento ao sangramento vaginal, após o término das menstruações. Não obstante, algumas mulheres apresentam emagrecimento, aumento do abdome, cansaço e anemia. Já o melhor tratamento, é a cirurgia, consistindo em histerectomia (remoção do útero), geralmente acompanhada pela retirada das trompas e dos ovários, relacionada ou não a retirada dos gânglios linfáticos da pelve e retroperitônio. O procedimento pode ser feito com técnicas minimamente invasivas, como laparoscopia e cirurgia robótica. Dependendo do câncer, a quimioterapia e a radioterapia são utilizadas.

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