Ghabi fala sobre transição da carreira de advogada para cantora

Com diversos singles lançados e milhões de reproduções nas plataformas digitais, Ghabi é hoje uma das grandes promessas da música brasileira. Mas, antes de conquistar sucesso na música, a artista já possuía uma trajetória exitosa no mundo do direito, tendo atuado 11 anos como advogada. Ainda que a mudança de carreira não seja um processo tão fácil, a artista ressalta a importância de sempre seguir a paixão.

Segundo a artista, a influência que a levaram a trilhar a carreira jurídica veio de sua família, que a incentivou a procurar uma profissão que pudesse trazer uma estabilidade financeira. “Eu não vim de uma família, então tínhamos nossas dificuldades. Minha mãe é arquiteta, mas sobrevivia como professora e meu pai é vendedor. Então, tinha aquela coisa de querer buscar segurança dentro de uma profissão”, conta.

No entanto, sua paixão pela música sempre esteve presente desde cedo, iniciada pelo incentivo de sua avó. “Eu sempre gostei de música. Comecei a tocar piano com três anos de idade, fiz conservatório brasileiro de música por anos e também estudei canto clássico”, revela o artista. Apesar de ter esse amor pela arte, resolveu seguir os conselhos dos pais escolhendo advogar.

Embora tenha desfrutado de sucesso na advocacia, Ghabi sempre sentiu a “pulguinha” da curiosidade sobre “e se eu tivesse tentado?”. Um dia, esse desejo se tornou forte demais para resistir, e ela decidiu explorar o caminho da música. “Eu escolhi o direito, me formei e fui muito feliz na profissão. Por outro lado, sempre tive essa vontade de seguir por um caminho diferente. Até que chegou um belo dia que eu decidi tentar”, afirma.

Para Ghabi, há uma diferença notável nas gerações de hoje: a coragem. Ela observa que muitos jovens atualmente têm a confiança de seguir seus verdadeiros interesses, enquanto muitos de sua geração permaneceram na zona de conforto. Mas ressalta, que o importante é sempre correr atrás dos sonhos. “Eu vejo muitas amigas que se formaram em direito, seguiram a profissão e que sempre tiveram essa pulguinha do: ‘e se eu tivesse feito outra coisa’ e ‘se eu tivesse buscado outro caminho’. Eu, sinceramente, acredito que nunca é tarde”, enfatizou.

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